Bem-vindo ao projeto que contará a História do Paintball no Brasil
"Existe um desafio para recuperar a história daqueles que vieram antes de nós. As novas gerações de jogadores não conhecem e não possuem uma fonte confiável para entender como tudo começou, quem foram as pessoas, os eventos e as etapas vencidas. O principal objetivo deste projeto é preencher essa lacuna, produzindo um livro que conta a trajetória do Paintball no Brasil."
Prof. Maximiliano De Oliveira (pesquisador e autor)
Foi um longo caminho...
Principais eventos
1979
verão
EUA
Dois amigos e uma questão em aberto.
Quem estaria mais capacitado para sobreviver em um ambiente hostil e primitivo? Com essa pergunta um corretor da bolsa de valores de Nova York chamado Hayes Noel e um escritor e jornalista Charles Gaines debateram se um cidadão urbano e descolado ou um ruralista com familiaridade com a natureza venceria tal desafio. A história contada é que a discussão se estendeu por um longo tempo. Como resolveriam? Um dos amigos deles, George Butler que já estava a par da discussão, mostrou um catálogo agrícola com as pistolas de pressão Nel-Spot 007 usadas para marcar gado e árvores. A ferramenta seria perfeita para o desafio dos dois. Charles venceu o primeiro duelo. Mas ambos perceberam que haviam encontrado algo muito maior.
Martha's Vineyard (Dukes County, Massachusetts)
EUA
1981
Junho
27
Um jogo com mais pessoas de diversos backgrounds foi planejado. Bob Gurney, proprietário de uma loja de artigos esportivos, juntou-se aos dois amigos para organizarem o evento para 12 pessoas. Essa foi a primeira partida registrada de paintball que formalizou o então chamado "jogo de sobrevivência" (survival game).
Dentre os jogadores estava Bob Jones um jornalista da revista Sport Ilustrated e Lionel Atwill também repórter da Sports Afield. Ambos produziram artigos sobre o evento que despertaram o interesse de muitos leitores que entravam em contato com as revistas para saber como poderiam jogar. A brincadeira logo viraria um lucrativo negócio.
Henniker, New Hampshire
EUA
1981
Outubro
16
Decorrente do interesse do público em praticar o jogo de sobrevivência, alguns meses após esse debute, Gurnsey, Gaines e Noel se uniram para comercializar o "kit" para o jogo. Vendiam para todos os interessados que procuravam os organizadores para conhecer as regras que eles criaram. O kit era composto por uma Nel-Spot 007, um par de óculos de marcenaria, algumas bolinhas "pellets" e um livreto com as regras do jogo. No mesmo ano Bob Gurnesey fundou a National Survival Game Inc. que acompanhou o crescimento vertiginoso do esporte.
New London - New Hampshire
EUA
1987
Agosto
24
O paintball ganha repercussão por todo os EUA. Um artigo publicado no jornal The New York Times em 24 de agosto de 1987 (A12) intitulado "Most Dangerous Game' Is Gaining as a Sport" registra a rápida ascensão do então "Splatball", "Gotcha", ou "Survival Game" (dentre outras denominações do jogo antes de se consolidar como paintball). Os anos 80 foram generosos com o paintball, que em certa forma saciava a vontade de muitos de se tornar um guerreiro. Vale lembrar que esta foi uma geração influenciada por filmes como Rambo, Predador, Comando para Matar, Braddock e muitos outros. A receita ainda era apimentada com os conflitos da Guerra Fria que se estendem até o final da década. Apesar dos brasileiros viverem uma realidade diferente, o americanismo era um fator latente na sociedade.
A aterrissagem do paintball no Brasil ocorre apenas em 1991 e é aí que nossa história se inicia...
Dos EUA para o
Mundo
Muita História para Contar
PRECISAMOS DE SUA AJUDA PARA QUE NINGUÉM FIQUE DE FORA DESTA HISTÓRIA!
Existem milhares de histórias na trajetória do paintball no Brasil mas os registros são escassos. Por isso este é um projeto que depende da colaboração de todos que fazem ou já fizeram parte da história do paintball no Brasil. Precisamos que você compartilhe a sua história vivida antes dos anos 2004 conosco. Utilize nosso formulário disponível aqui ou o e-mail de contato (historia@paintball.esp.br) para enviar fotos digitalizadas, recortes de revistas ou jornais, arquivos de áudio, vídeo ou texto.